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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fazer o Bem...

"Não torneis a ninguém mal por mal;
esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;"
(Romanos 12.17)

É tão bom fazer o bem né... estou movido pela benevolência... não precisa ser muito. Um oi para alguém que necessita de ouvir um simples "Oi" significa muito. Há pessoas que não esperam que você olhe para elas, há pessoas que não confiam em você. Mas você sabe fazer o bem e supreendem a quem não se espera. Pois é hoje aconteceu isso alguém que admiro, mas que não imaginária que eu podesse supreendê-la, foi supreendida. rsrs Ahhh meio louco o que escrevo né, sem nexo... mas há sentido. Talvez ainda não sou um bom blogueiro, não consigo transmitir a mensagem, mas não importa, o que estou com vontade de dizer hoje é isso...
FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM.
Mundo melhor
Você que está me escutando
É mesmo com você que estou falando agora
Você que pensa que é bem
Não pensar em ninguém
E que o amor tem hora
Preste atenção, meu ouvinte
O negócio é o seguinte
A coisa não demora
E se você se retrai
Você vai entrar bem, ora se vai
Conto com você, um mais um é sempre dois
E depois, mesmo, bom mesmo, é amar e cantar junto
Você deve ter muito amor pra oferecer
Então pra que não dar o que é melhor em você?
Venha e me dê sua mão
Porque sou seu irmão na vida e na poesia
Deixa a reserva de lado
Eu não estou interessado em sua guerra fria
Nós ainda havemos de ver
Uma aurora nascer
Um mundo em harmonia
Onde é que está a sua fé
Com amor é melhor, ora se é.
Vinicius de Moraes in "Poesia completa e prosa: "Cancioneiro

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Idéias não tem "cara"... Idéias são sementes...

Bom... tava eu a pensar... o blog é um meio de produzir... criar... Gosto tanto de internet; passar horas lendo coisas interessantes (e horas coisas não tão interessante). Ai relendo alguns artigos encontro o trecho de um discurso do Procurador Regional da República - Dr. Virgílio Veiga que diz:
"Se a cidadania não chegou para muitos, isso não é problema de poucos. Não respeitar as diferenças existentes na sociedadé e em nós mesmos reforça os preconceitos herdados, criados e construidos, discriminando os que não são ou não parecem iguais. A defesa dos direitos humanos não tem barreiras geográficas, sexuais ou raciais. O único limite é o ético. O desrespeito a eles atinge cada um e todos nós ao mesmo tempo."
No momento em que li, pensei: Irei postar e criar um artigo a partir desse trecho. Ai vi que aparentemente o blog ia ter uma "cara" de um ativista político, que levanta a bandeira da união homoafetiva. Bom realmente as causas socias me chamam atenção. Mas, Não sou, ainda, um ativista político das causas homoafetivas.
Venho para a frente do pc e começo a tc com um "amigo virtual", e o falo dessa "preocupação". Ai ele indaga? Idéias tem "cara"? José diz: Mas idéias não têm caras...idéias são sementes...aquilo q vc planta, alguém passa e colhe, e é uma forma de se expressar. José diz: é bom!
Então, idéias não tem "cara", se o blog irá ou não parecer que sou um ativista político em pro da luta dos direitos entre os iguais, qual o problema. Ah só sei que to gostanto rsrs...Abração

Início - Um novo substantivo: Homoafetividade

Sem definição... pois é, ainda não sei que nome darei ao blog... é um diário... então irei postar mensagens, algo que esteje lendo... Como texto inicial, abaixo, um artigo da Desembargadora Maria Berenice Dias, não sei bem se é correto postar texto de outros, mas faço aqui as devidas citações... o texto foi retirado do site: http://www.mariaberenice.com.br/.
O texto faz referência ao um novo substantivo que vem surgindo, principalmente na área jurídica, HOMOAFETIVIDADE. Ah outro tema que baseará o blog, será as relações homoafetivas e o que envolve o universo homoxessual.

Homoafetividade: um novo substantivo


"Não adianta procurar no dicionário, não está lá, ainda... Mas é uma expressão que já se incorporou ao idioma, não só ao nosso, mas também ao espanhol e ao inglês, passando-se a falar em “uniones homoafectivas” e “homoaffective unions”.
Há palavras que carregam o estigma do preconceito. Assim, o afeto a pessoa do mesmo sexo chamava-se “homossexualismo”. Reconhecida a inconveniência do sufixo “ismo”, que está ligado a doença, passou-se a falar em “homossexualidade”, que sinaliza um determinado jeito de ser. Tal mudança, no entanto, não foi suficiente para pôr fim ao repúdio social ao amor entre iguais.
A marca da discriminação resta evidente na omissão da lei em reconhecer direitos aos homossexuais. A negativa do legislador revela nítida postura punitiva, pois condena à invisibilidade os vínculos afetivos envolvendo pessoas da mesma identidade sexual.
Ao denunciar esta evidente afronta à dignidade humana e aos princípios constitucionais da liberdade e igualdade, acabei por cunhar o neologismo “homoafetividade”, na obra intitulada “União Homossexual, o Preconceito e a Justiça”, cuja primeira edição é do ano de 2000. Na primeira decisão judicial que reconheceu direitos sucessórios ao parceiro sobrevivente, que data de 14 de março de 2001 (AC 7000138982, Rel. Des. José Carlos Teixeira Georgis), a expressão já foi utilizada, tendo sido referida no último julgamento do STJ, de 7 de março de 2006, em que foram assegurados direitos previdenciários às uniões homoafetivas (REsp 238.715, Relator Min. Humberto Gomes de Barros).
Não há como deixar de reconhecer que a expressão “homoafetividade” acabou por ser incorporada ao vocabulário jurídico. Passou-se, agora, a falar em filiação homoafetiva, e até a ser preconizado o surgimento de um novo ramo do Direito: Direito Homoafetivo, estando a surgir muitos escritórios especializados nesta área.
Claro que uma palavra não vai acabar com o preconceito ou eliminar a discriminação, mas o importante é o reconhecimento de que as uniões dos homossexuais são vínculos afetivos e, por isso, merecem ser inseridas no Direito das Famílias, cujo âmbito de abrangência é a identificação de um elo de afetividade.
Já é um bom começo na busca de uma Justiça mais igual!"